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"Novos Agentes Comunitários de Saúde iniciam suas atividades no próximo dia 10 de julho"
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Na próxima quarta-feira (10), os 16 novos Agentes Comunitários de Saúde de Descalvado iniciarão seus trabalhos em diversas regiões da cidade. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, nesse primeiro momento eles estarão se apresentando nas comunidades e explicando suas funções, além de fazer uma atualização cadastral dos moradores de cada um dos bairros atendidos.
O trabalho terá início pela região leste do município, que abrange os bairros do Jardim Albertina, Parque Milênio, Parque Vitória, Portal dos Coqueiros, São Cristóvão e Ricardo Cesar. Através da atualização cadastral, poderão ser feitos o diagnóstico situacional de cada micro área. Assim, o município descobre problemas que muitas vezes não chegam as Unidades de Saúde da Família, tais como pessoas acamadas, mães que não fazem pré-natais e outras doenças diversas.
Todos os novos agentes estarão devidamente uniformizados e identificados com crachás. Serão solicitados aos moradores alguns documentos, como o cartão SUS e o Cartão Único, caso o morador já possua. Vale ressaltar que, apesar das visitas contarem com a participação dos 16 novos agentes, alguns deles, após essa primeira etapa, estarão sendo direcionados para outras regiões do município.
CONTROLE DE VETORES – Concomitantemente as visitas dos Agentes Comunitários de Saúde, a equipe de Controle de Vetores também estará realizando vistorias nas residências visitadas, para a identificação de possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti, principal transmissor da dengue, zika, e chikungunya.
Apesar de não estarmos em época de calor de chuvas, onde há uma maior propagação dos criadouros e incidência de pessoas que contraem dengue, por exemplo, a Secretaria de Saúde explica que por serem bem pequenos (com cerca de 0,4 mm) os ovos do Aedes Aegypti adquirem resistência ao ressecamento muito rápido. Aproximadamente 15h após a postura eles já são capazes de resistir a longos períodos de ressecamento, podendo ficar até 450 dias no seco. Esta resistência permite que sejam transportados a grandes distâncias, em recipientes secos, e que sobrevivam por um ano inteiro até o próximo verão, quando o clima chuvoso e quente poderá levar à sua eclosão e à formação das larvas e, depois, do mosquito.
Além disso, os moradores visitados também estarão recebendo informações importantes sobre o combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue, bem como dos riscos de se contrair a doença.
Publicado em:2019-07-10-10:48:57
Fonte: Assessoria de Comunicação