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Portal Descalvado | publicado 02/10/2017 09h56 | última modificação 14/08/2017 13:00:21

"Professora do Ciclo I introduz o bordado como forma de aprendizado"

"Além de desmistificar a questão de que só a mulher borda, o projeto trata de valores e o trabalho como um trabalho, independente de quem o realiza"

Professora do Ciclo I introduz o bordado como forma  de aprendizado


Professora do Ensino Fundamental  Integral da EMEF CAIC " DR. Cid Muniz Barreto  introduz aulas de  artesanato -   Oficina de Bordado em Ponto Cruz -   para 25 alunos do  3º ao 5 ano, promovendo o  aprendizado através de atividades lúdicas, que buscam atender demandas sociais cotidianas significativas para esse público.

A iniciativa da profa. Sônia de Oliveira Souza  é trabalhar ao longo do ano letivo atividades diferenciadas dos conteúdos programados para o Ciclo I. A Oficina de  Bordado busca resgatar antigas técnicas de bordado  instruindo o aluno a saber manusear a agulha, exercitando  coordenação motora fina, as habilidades manuais, cartografia através da leitura  dos gráficos, a concentração, a disciplina, e a imaginação, promovendo a concentração, e a percepção da construção gradativa do seu conhecimento para um novo modo de pensar a vida.

“O ensino e a aprendizagem tornam-se uma maneira mais fácil do indivíduo manter sua autonomia, por meio do conhecimento. O conhecimento em si, abrange vários parâmetros diversos na sociedade. Pois, a sociedade requer e precisa de pessoas que tenham um bom respaldo, apresentando ideias transformadoras, e ao mesmo tempo competitivas”, explica Sônia  e acrescenta que o aprendizado modifica e transforma o sujeito desde a infância até a idade adulta.

As aulas  de artesanato incluem desenhos  matemáticos, mesmo quando se usa moldes, para que  os alunos  entendam as medidas e gráficos usados na execução do trabalho, exigindo planejamento, raciocínio, habilidades manuais e noção estética. Sônia diz que além de desenvolver inúmeras habilidades, o  projeto ainda  buscar no próprio educando esta visão, de que o entendimento do bordar como um passo a passo mais próximo de uma reflexão sobre o que significa o ato de fazer, possibilitando ao mesmo uma forma de renda futura para sua própria sobrevivência.                     

Esse trabalho também desmistifica a questão do bordado como um trabalho feminino. Mostra apenas a questão do trabalho realizado, ou seja, a capacidade criativa que cada um possui. Além de trabalhar a questão de valores, trabalho é apenas trabalho e pode ser realizado indiferente do gênero de quem o realiza.

Publicado em:2017-08-14-13:00:21
Fonte: Assessoria de Comunicação